Bolsas de Formação em Programação para Jovens- Desemprego Zero
Descrição
Acredito que uma das maiores prioridades da cidade deverá ser a criação de mecanismos de formação rápida de programadores.
a) Enorme Procura por satisfazer no mercado de Trabalho
Existe uma enorme procura, a nível nacional e mundial, de programadores, que não encontra oferta compatível, situação que provoca que empresas estrangeiras tentem angariar programadores portugueses para emigrarem e passarem a trabalhar no exterior, agravando ainda mais a situação de escassez de talentos nesta área para as empresas instaladas em Lisboa e para as empresas que se pretendem instalar em Lisboa.
Um dos factores mais importantes na decisão de uma empresa se instalar numa nova localização é a disponibilidade de recursos e neste caso – disponibilidade de programadores – as vantagens competitivas de Lisboa encontram-se seriamente ameaçadas.
Note-se que não há programadores desempregados.
Acreditamos que à semelhança de outras cidades, e países, Lisboa deverá investir decisivamente na criação de novas competências - em programação e tecnologias de informação - dos seus recursos humanos, designadamente dos jovens e dos desempregados, garantindo-lhes empregabilidade nas actividades mais dinâmicas do presente e do futuro.
“No total dos 27 Estados-membros da União Europeia, a comissão estima que fiquem 913 mil vagas por preencher nas tecnologias de informação e comunicação.”
“Um estudo divulgado em Dezembro pela Jobbox mostrou, por outras palavras, o mesmo: que o desemprego não estava a chegar aos profissionais com formação na área das TIC. Ou seja, 100% dos inquiridos estavam empregados e desempenhavam funções de carácter tecnológico. Destes, 90% recebem entre 1.000 e 1.800 € / mês, 55% recebem mais de 1.800 € e 14% recebiam mais de 2.500 €.”
b) Sustentabilidade da Procura
Não esquecendo que com o desenvolvimento da “Internet das Coisas” e a robotização crescente a procura de programadores continuará a crescer no futuro não se prevendo que seja um fenómeno passageiro.
c) Base para o Empreendedorismo e Inovação
Os programadores transformam-se muitas vezes em empreendedores a partir do desenvolvimento de aplicações ou outros projectos nas áreas da Web ou Mobile.
Assim, propomos que a CML, em conjunto com parceiros privados e públicos, promova acções de formação em programação que possam contribuir para colmatar este desequilíbrio entre procura e oferta, dando aos jovens competências profissionais que lhes permitam conseguir evoluir posteriormente nesta área contribuindo para que tenham mais possibilidades de empregos bem remunerados e eventualmente desenvolver os seus próprios projectos.
Como efeitos transversais teremos novos argumentos para a promoção internacional de Lisboa para captarmos mais empresas e investimentos bem como a garantia que as empresas de Lisboa dispõem de recursos para competir internacionalmente nas suas áreas de actividade.
Local: As acções de formação deverão ser realizadas em locais a definir e em instalações adequadas, designadamente instituições de ensino primário, secundário e superior que tenham capacidade não utilizada (eventualmente em horários pós-laborais).
Formandos: Crianças e jovens estudantes no Concelho de Lisboa.