Áreas Verdes - Rua Braamcamp
Descrição
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
Áreas Verdes da Rua Braamcamp - Lisboa
1. Introdução
Pretende-se com esta proposta apresentar uma ideia / hipótese de valorização da Rua Braamcamp, através de uma solução mais harmoniosa de ocupação das áreas ajardinadas existentes nos seus passeios, do Marquês de Pombal à Rua Alexandre Herculano.
2. Objetivos
Tratando-se de uma rua central (central nas diversas suas diversas acepções: na morfologia urbana, nos usos e actividades que incorpora, como eixo incontornável nos fluxos de atravessamento da cidade, como fazendo parte do conjunto dos lugares que representam a ideia do centro da cidade), cremos ser de grande importância a qualidade da sua imagem e das vivências que possibilita.
A partir deste pressuposto, e conscientes que a gestão do edificado está na dependência dos seus proprietários (sendo muito limitada a capacidade da Câmara intervir nesse domínio), julgamos que uma ocupação mais integrada e racional das áreas verdes que acompanham os passeios ao longo da rua, contribuiria para enriquecer a qualidade desta artéria central de Lisboa.
Propõe-se dar vida e sentido de uso aos “canteiros” fechados por sebes e vedações metálicas, que apesar dos trabalhos regulares de manutenção insistem em ter uma presença “triste” e não cumprem com dignidade a sua função de valorização paisagística da cidade.
3. Descrição da intervenção
A nossa proposta não formaliza uma intervenção em concreto, porque consideramos que terá de ser elaborado um programa de intervenção coordenado com os projectos que a Câmara está a implementar nas ruas da cidade.
Contudo apontamos algumas ideias, que, em nosso entender, poderão ser adotadas.
a. Reformulação das sebes de modo a integrar um desenho estruturado e compreensível;
b. Diferenciação de canteiros através de materiais e vegetação que atribuam identidade às diversas zonas da Braamcamp e construam um discurso coerente do conjunto das zonas verdes, considerando os ciclos próprios das estações do ano;
c. Integração de actividades humanas nos espaços ocupados pelas atuais zonas verdes:
Áreas de estadia e descanso;
Esplanadas integradas / alinhadas na faixa dos atuais núcleos verdes de modo a libertar os passeios que em alguns locais estão “estrangulados” pela presença de esplanadas (com participação dos comerciantes nos custo de gestão e manutenção das áreas verdes);
Novos quiosques concessionados ou não aos atuais comerciantes.
4. Custo
Julgamos que a proposta aqui apresentada, terá custos limitados, porque envolverá pequenas intervenções, ainda que coordenadas, ao longo da rua e poderá integrar a participação financeira dos comerciantes que venham a ocupar áreas destinadas a esplanadas e quiosques.
Estimamos que o investimento total deverá situar-se no intervalo compreendido entre €60.000e €80.000.