Um Parque Infantil no Restelo
Descrição
Exmo. Senhor Presidente,
Sobre o assunto em proposta, aproveito para informar que em Agosto de 2011 enviei uma carta para a EPUL com conhecimento para a CML, das quais não obtive qualquer resposta.
Tenho a felicidade de ser pai de duas (quase três) crianças pequenas e resido na R. Pêro de Alenquer, nº 48, 2º Esq., edifício da EPULRestelo.
Neste bairro simpático de Lisboa existe um enorme terreno baldio, propriedade da EPUL (pelo menos reivindicado enquanto tal).
Este terreno situase no Alto do Restelo, na Rua Diogo Silves tornejando para a Rua Gonçalo Velho de Cabral, e há muitos anos (desde sempre, na verdade) ausente de qualquer utilização.
É um bom espaço e, porventura, pensado para a construção de mais um bloco de apartamentos.
Sucede que neste bairro (ou perto) não existe um jardim e/ou parque infantil, onde as crianças e as famílias possam brincar e passar algum do seu tempo livre para o lazer.
O parque infantil mais próximo encontrase a cerca de um quilómetro de distância ? o Parque dos Moinhos de Santana ? o que obriga a que os residentes desta área da cidade a ele se desloquem forçosamente por outro meio de transporte, que não a pé, o que (naturalmente) não convida.
Sendo residente na área, todos os dias olho pela janela de minha casa que dá para a frente do terreno e penso que bonito seria se este espaço fosse aproveitado para a criação de um jardim/parque infantil, onde se pudesse respirar um pouco de ar, descansar, ler o jornal, ouvir os pássaros ou, simplesmente, passear o cão !, como acontece em tantas cidades europeias.
Que bonito seria a EPUL e a CML fazerem esta obra em prol da comunidade !
Lisboa tem, infelizmente, poucos espaços verdes, poucos jardins por quarteirão, ao contrário do que vemos em capitais como Londres, Paris, Madrid ou Roma, onde há um jardim por quarteirão. Embora ? reconheçamos ? venha havendo um esforço da edilidade nesse sentido.
Ouvi as palavras do senhor Presidente no vídeo institucional que o site da EPUL disponibiliza ao utilizador, e no qual louvadamente se compromete ao serviço da comunidade, promovendo na EPUL valores como ?responsabilidade social e ambiental? e ?reabilitação de bairros ou quarteirões?, criados ?para os cidadãos de Lisboa?, procurando humanizarse os mesmos.
Exmo. Senhor Presidente,
Celebrandose os 40 anos da existência da EPUL, que melhor forma de abrilhantar e honrar os valores por que pautam a vossa Administração que entregar e colocar ao serviço da comunidade uma pequena área que alberga 1.591 residentes ! , e reportome só às ruas periféricas ao terreno , colocar ao serviço da comunidade, dizia, um espaço que pudesse ser projectado para se tornar um jardim, dotado de árvores, plantas, e equipamento de estilo para o lazer das crianças ? Que melhor exemplo para a cidade e para o país !
Tratarseia realmente de devolver um pouco mais à cidade e servir os seus habitantes, assim se cumprindo os desígnios da EPUL / CML enquanto serviço público e para o público, exemplo que podemos ir buscar ao que de melhor nos tem ensinado a experiência norteamericana do payback em prol do bem comum.
Na zona encontrase o Museu de Etnologia muito perto, mas? faltalhe um verdadeiro jardim, um jardim no sentido próprio do termo.
Deixo aqui esta sugestão e ideia, em modo de interpelação social e fico a aguardar uma resposta? afirmativa que, além de embelezar a cidade, iria fazer muitas pessoas felizes.
Podia esta carta ir assinada por muitos outros residentes do bairro, mas tenho a certeza que vai ao encontro da necessidade e do sentir desta população.
Com os meus melhores cumprimentos,
André Fontinha Raposo
Local
Rua Gonçalo Velho de Cabral
Resultado da Avaliação Técnica
Proposta
Rejeitada